ÁFRICA TERRA D’ENCANTOS Terra de sol, mar e encanto, Gente simples, mas unida, Mãe de filhos sem conta, Gritando teu nome bem alto, Espalhados pelo Mundo fora Terra de cheiros diferentes, Desde ao pó molhado pela chuva, Às areias do deserto, Ao sangue rubro das acácias, Ou à maresia das praias sem fim, Na magia do por do sol Terra diluída na mística selva, Rainha e senhora dos tronos, majestosa como o Leão, Forte, arrasadora, qual elefante nas florestas, E sagaz, célere, como o leopardo nas suas caçadas Terra de riquezas tais, Com tochas a arder p’lo petróleo, De tantos minerais, Os diamantes são um deslumbre, Causando a cegueira a tantos homens, Para fazerem de ti, Um campo de batalha sem tréguas Terra querida e amada, Para mim, d’ encantos mil, De todas as raças existe só uma, Pois corre o mesmo sangue nas veias: Vermelho, cor de garra E no Credo, apenas o da Oração África, Um Mundo no Mundo, Como tu não há igual, Mesmo longe estás sempre perto, Bem junto do coração... Por Fátima Porto AVISO -Estes escritos estão registados e protegidos pelo IGAC QUE SAUDADE Deixo os pés deambularem Na minha imaginação, Sobre nuvens de algodão, Que de olhos fechados, Trazem recordações Abraço-as, Sentindo o cheiro do calor, Como a chuva que molha o rosto, Diluindo o sal da Saudade Oh memórias que não se esvaem, Causadas pela distância, Onde fragrâncias das acácias brotam, Serenando o longo caminho da Vida Mas o coração bate forte, Ao saborear tal nostalgia, Que abafa gritos, Esventrando dores, Porém, é suavizado no sabor do melaço Ah minha Terra, Terra nossa, De tantos, espalhados pelo Mundo, Onde as tuas fortes raízes, Há seiva de todos nós, E o seu sangue derramado Mas a tristeza é tanta, Que desabafo ao mar, segredos meus, Para aí chegarem, Pois a Felicidade reside longe, E encontra-se na Terra onde nasci Mas um dia hei-de voltar, Porque o tempo não se mede, Tem apenas a importância D’uma Saudade sem fim... Por Fátima Porto AVISO -Estes escritos estão registados e protegidos pelo IGAC TERRA MÃE
Nasci com um fardo pesado Sem berço Apenas uma terra esventrada Que tirou a infância E pôs tristeza nos olhos Meu pensamento voa Num grito no meio da multidão Em terra que se perde no infinito Mas sento-me cansada Por quê? Para quê? Dá-me a cheirar as acácias rubras O sabor acre dos tambarinos Nuvens que caíam no chão Nas plantações de algodão Delícias d’um banho numa cachoeira Mas apenas sinto pó de dor Numa chuva de esperança Minha Terra Minha Mãe Eu vou crescer Eu sou Grande… Por Fátima Porto AVISO -Estes escritos estão registados e protegidos pelo IGAC |
AutorAs " Crónicas De Fim De Semana",são publicações feitas aos fins de semana, de Belos Poemas textos que filhos da terra nos enviam.... Crónicas Fim de Semana
Cliquem no titulo da Crónica que Desejarem ler ,ou pelo nº da sua Edição que ela abrirá e Deliciem-se ... Crónicas Fim de Semana
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Dezembro 2014
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